O Carnaval paulistano terminou com uma confusão histórica. Após dois dias de belíssimos desfiles, todos apostavam num equilibrio na apuração, já que as escolas tinham se saído muito bem. A apuração começou com 25 minutos de atraso, pois houve uma reunião entre os presidentes das escolas. O motivo da reunião foi a troca de 2 jurados no dia dos desfiles, no lugar deles, assumiram seus suplentes, que deram continuidade às notas. Até ai tudo bem, a confusão começou mesmo às 17:37 , faltavam apenas duas notas para definir a campeã, até o momento a Mocidade Alegre liderava com 160 pts, em seguida, vinha Rosas de Ouro com 159,8 e Vai-Vai com 159,7 . De repente, um torcedor da Império de Casa Verde, invade o local da apuração, rasga os papéis com as notas, e uma confusão generalizada começa!!!
As torcidas da Império de Casa Verde, Vai-Vai e Camisa Verde e Branco dão início à confusão. Mas foi a Gaviões da Fiel, revoltada com suas notas e com um 8.9 (nota mais baixa até então), começa com um quebra-quebra. Cadeiras são arremeçadas, socos e ponta-pés são distribuidos por todos os lados, e os diretores das escolas que acompanhavam a apuração, começam com uma correria e alguns entram na confusão.
Torcidas de outras agremiações também entram na briga, em seguida, a Polícia Militar aparentemente consegue conter os torcedores que deixam o Sambódromo do Anhembi. Quando a Gaviões parecia controlada, eis que começa outra confusão, dessa vez, na Marginal Tietê. Os Corinthianos colocam fogo em alegorias estacionadas ao lado do Sambódromo e seguem para a quadra da escola.
Enquanto isso, o carnaval paulistano continua indefinido, e a Gaviões, mais uma vez, prova que por onde passa deixa um rastro de destruição, vândalismo e confusão.
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